Gouveia e Melo é o preferido dos portugueses para suceder a Marcelo
O almirante é o mais popular entre o eleitorado de direita. À esquerda destacam-se António Guterres e António Costa.
O Almirante Henrique Gouveia e Melo e os socialistas António Guterres e António Costa são os nomes preferidos dos portugueses para sucederem a Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República, em 2026, de acordo com uma sondagem do ICS/Iscte para a SIC e o Expresso divulgada esta segunda-feira.
O chefe do Estado-Maior da Armada lidera a sondagem com 4,8 pontos, numa escala de 0 a 10, sendo o mais popular no eleitorado de direita. À esquerda o mais bem colocado é secretário-geral da ONU, António Guterres, com 4,4 pontos, seguido do actual primeiro-ministro socialista, António Costa, com 4,1 pontos. O parâmetro usado nesta escala permite medir a probabilidade de os eleitores votarem em determinado candidato segundo uma lista prévia de potenciais candidatos.
Nenhum dos 17 nomes que constam da lista proposta pela SIC e pelo Expresso atinge o ponto médio da escala, ou seja, o 5. Nesta sondagem os entrevistadores pediram aos inquiridos para darem uma pontuação de 0 a 10 a 17 possíveis sucessores de Marcelo Rebelo de Sousa. O zero significa nada provável e o 10 muito provável votar nesse nome.
O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, que é apontado para liderar a lista do partido às eleições europeias, que decorrem no dia 9 de Junho do próximo ano, e João Ferreira, vereador da Câmara de Lisboa, eleito pelo PCP, surgem em último lugar, ambos com 2,5 pontos.
Atrás de Gouveia e Melo, surge António Guterres (4,4), António Costa (4,1) e Luís Marques Mendes (3.5), que já mostrou disponibilidade para avançar com uma candidatura a Belém, em 2026. Da lista fazem ainda parte – por ordem decrescente de probabilidade – nomes como Catarina Martins, Mário Centeno, Ana Gomes, Pedro Passos Coelho, Durão Barroso, Rui Rio, Santos Silva, Francisco Louçã, André Ventura, Santana Lopes, Paulo Portas, João Cotrim de Figueiredo e João Ferreira que estão entre os 3,2 pontos e os 2,5.
De acordo com a ficha técnica, este estudo de opinião foi coordenado pelo ICS e pelo Iscte para a SIC e para o Expresso. A informação foi recolhida num universo de pessoas com mais de 18 anos, residentes em Portugal, através de entrevista presencial. O trabalho de campo foi realizado pela GfK Metris, entre 16 e 25 de Setembro, tendo sido validadas 804 entrevistas. A margem de erro é de +/- 3,5% com um, nível der confiança de 95%.