Crítica
Um tinto que ambiciona competir com os grandes do Douro
Como está, tem tudo para impressionar. Riqueza de aroma e de sabor, muito sedoso, final cheio de garra. Pode fugir da tendência actual dos vinhos de pouco álcool, mas é um Douro com sucesso garantido.
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A venda, em 1993, da Quinta do Noval à seguradora francesa Axa teve um momento revelador, segundo relato de uma das partes envolvidas: Fernando van Zeller, 3.º barão de Vilar e um dos proprietários, tinha menos de 50% das acções. A maioria estava na posse do outro ramo da família, liderada por Cristiano van Zeller. O negócio foi feito por dois milhões de euros e Fernando só aceitou vender se recebesse pelo menos um milhão. E foi o que aconteceu. Os restantes accionistas acabaram por receber o mesmo, apesar de serem maioritários.
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