Joana Vasconcelos: “A minha arte tem força para estar diante da dos grandes artistas”

Com uma exposição individual no MAAT, a partir desta sexta-feira, e nas vésperas de chegar a Florença, reivindica a sua “originalidade” num contexto artístico português ainda muito “a preto e branco”.

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Joana Vasconcelos e Valkyrie Octopus (2015), durante a montagem no MAAT Rui Gaudêncio
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Uma turista de meia-idade passeia distraída à beira do Tejo. Vai, ao que parece, a caminho do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), quando algo lhe chama a atenção. Intrigada, interrompe o passeio, leva a mão à pequena mala. Retira o seu telemóvel e num movimento breve, mas preciso, fotografa o objecto da sua curiosidade: a peça I’ll Be Your Mirror de Joana Vasconcelos (Lisboa, 1971). Imagem captada, retoma o passo, regressando ao anterior estado de distracção. Dir-se-ia que não terá reparado num pequeno e importante detalhe. É que a peça estava a ser montada pela equipa do atelier da artista portuguesa. Ou seja, não estava ainda pronta para a experiência do espectador.

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