"Fizemos", "conseguimos", "aumentámos", "reforçámos", "construímos". O discurso de António Costa na abertura da Academia Socialista na noite de quarta-feira, em Évora, foi profícuo em verbos que traduzem a ideia de obra feita. É um guião comum nas intervenções do primeiro-ministro perante as plateias de militantes, em que costuma sempre fazer o contraponto entre a realidade actual e a de 2015, quando o PS chegou ao poder, mas, nesta altura, quando a troca de recados com Belém está mais aguçada que nunca, é significativo que António Costa continue a olhar mais para o seu legado do que a projectar o futuro mesmo quando discursa perante jovens.
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