Rui Moreira deixa sobrevivência do Stop nas mãos dos proprietários

Presidente da Câmara do Porto reafirma intenção de encerrar espaço onde ensaiam mais de 500 músicos, alegando problemas de segurança conhecidos. Só não acontece se as patologias forem corrigidas.

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Músicos estão outra vez com um pé fora do Stop. Câmara do Porto vai enviar notificações aos proprietários para o encerramento da actividade do centro nos próximos dias Paulo Pimenta
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A Câmara do Porto já tinha avançado na sexta-feira que o futuro próximo do Centro Comercial Stop passará pelo encerramento das salas de ensaio dos mais de 500 músicos que as frequentam. E, nesta segunda-feira, durante reunião do Conselho Municipal de Segurança, nos Paços do Concelho, Rui Moreira reafirmou a mesma posição. O autarca avança que a decisão se afigura inevitável, perante o relatório já divulgado de inspecção feita ao edifício pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), embora seja um parecer elaborado pelos serviços jurídicos camarários que sugira o encerramento do imóvel. Os avisos aos proprietários e aos músicos para desocuparem o espaço vão seguir nos próximos dias. Moreira diz que o edifício só não fecha se as patologias identificadas forem corrigidas no imediato pelos proprietários. Entretanto, alguns músicos do Stop lançaram uma petição online, que apela à manutenção do funcionamento do espaço.

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