Björk, uma extraterrestre muito cá da Terra
Esticou a corda da pop e chegou a uma terra de ninguém, que agora é de todos. Björk convida-nos a habitá-la. A marca da islandesa nos últimos 30 anos é enorme. Há Cornucopia esta sexta em Lisboa.
Foi Björk que levou André e. Teodósio a muitos músicos, filósofos, designers e cineastas. João Pedro da Costa, especialista no uso de vídeos em contexto musical, sabe do que fala o actor e encenador: chama a Björk a “colaboradora por excelência”. Influenciada pela islandesa, Débora Umbelino, que faz música enquanto Surma, quer “criar o seu próprio universo”. Nos anos 1990, Nuno Gonçalves também viu nela um “farol” para os seus The Gift. E a escritora Joana Bértholo vê em Björk alguém sintonizada com a crise climática, alguém que “foi evoluindo e falando com a sua contemporaneidade”.
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