FPF desvaloriza caso Rubiales e diz que nada interferirá com Mundial 2030
Candidatura conjunta com Espanha, Ucrânia e Marrocos está na linha da frente para receber a organização da competição, dentro de sete anos.
O caso do beijo do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, à internacional Jenni Hermoso não afecta a candidatura conjunta ao Mundial 2030.
Um dia depois de, questionada pelo PÚBLICO, não ter feito qualquer comentário sobre o tema, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tomou posição nesta quinta-feira, desvalorizando o impacto da polémica na candidatura conjunta que envolve Portugal, Espanha, Ucrânia e Marrocos.
"A candidatura ao Mundial2030 é um projecto que está acima de quaisquer pessoas ou cargos", disse fonte do organismo à agência Lusa. "Nasceu da vontade de federações, mas hoje é uma candidatura de países empenhados em ser a casa do maior evento desportivo global e nada interferirá com a vontade de organizar o melhor Mundial de sempre", acrescentou.
Luis Rubiales irá, segundo os media espanhóis, apresentar a demissão do cargo na sexta-feira, depois do vendaval de críticas e da pressão de diferentes quadrantes (incluindo um processo disciplinar aberto pela FIFA) de quem tem sido alvo.