Estado vai pagar a privados e à Santa Casa para receberem pessoas em internamentos sociais no SNS

Há pessoas sem rede familiar ou vaga em residência de acolhimento que ficam no hospital mesmo com alta. Além do sector social, Governo alargou resposta a privados. Vaga custa ao Estado 1400 euros/mês.

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Há pessoas que ficam meses internadas nos hospitais já depois de terem alta por não terem para onde ir Rui Gaudêncio/Arquivo
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Em Março passado, mais de 1600 pessoas continuavam internadas em hospitais, apesar de já terem alta, por lhes faltar uma rede familiar, uma vaga na Rede Nacional de Cuidados Continuados ou em estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI). Por ser uma "necessidade premente", o Governo alargou estas respostas, permitindo que instituições privadas e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa possam receber pessoas referenciadas e encaminhadas pelos serviços sociais quando não existam vagas no sector social e solidário.

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