O ciclismo e a Volta a Portugal vão para a estrada em agonia

O escândalo de doping no ciclismo nacional tirou à prova nomes importantes – bem como a melhor equipa – e deu-lhe um perfil previsível.

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A Glassdrive surge como favorita LUSA/Pedro Sarmento Costa
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É duro comparar uma Volta a Portugal cinzenta com a bem mais dourada Volta ao Algarve. É duro comparar a Volta de 2023 com as do início do milénio. E é duro comparar até a deste ano com as que se corriam há duas ou três temporadas. A Volta que estará na estrada desta quarta-feira até dia 20 é uma Volta diferente – para pior. Tem, como teve em 2022, um plantel pouco renomado e, para enevoar ainda mais o cenário, dois factores negativos adicionais. Um deles é a agonia geral do ciclismo nacional, com o escândalo de doping da W52-FC Porto a tirar da prova vários nomes importantes, que dariam espectáculo colectiva e individualmente. O outro, que decorre deste, é que o rol de candidatos à vitória “jogam” na mesma equipa.

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