“Escancarem os corações, escancarem as portas”. As famílias que acolhem os peregrinos
Etelvina e Agostinho enchem a mesa, Erone e Wilson agarram-se ao tradutor, os Pedrógão incluem-nas na confusão de uma família de seis. Eles acolheram peregrinos, sem olhar a números ou nacionalidades.
A mesa já está posta. Um bolinho, iogurtes, leite e café, pão, queijo, fiambre, arroz doce. E croissants, claro, “porque é da terra delas e a gente quer agradar”. Passa pouco das 8h e as oito peregrinas francesas que Etelvina e Agostinho Silva receberam na sua casa de Almargem do Bispo, em Sintra, vão chegando ao pequeno-almoço. “Bonjour!”, dizem-lhes. Elas respondem-lhes num português afrancesado: “Bom dia!”
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