Museus e monumentos de segunda?
Voltamos ao tempo em que havia em Portugal “patrimónios de segunda”, ou seja, “não-relevantes”? Só espero que decisões como estas não sejam irreversíveis, pois estaríamos perante um muito mau sinal...
Temos assistido a um quase unânime consenso dos agentes culturais do país face à reorganização em curso nas áreas do património cultural. Em nome de um modelo de gestão mais eficaz, ajustado à sua missão, o Ministério da Cultura (MC) criou duas estruturas cuja bondade precisa ainda de ser avaliada: uma, Museus e Monumentos de Portugal – Entidade Pública Empresarial, destina-se a gerir a rede museológica e os chamados “monumentos ímpares” (Património Mundial e correlativos) e tem merecido aplauso, enquanto a outra, Património Cultural, IP, que vem substituir-se ao modelo da DGPC e das direcções regionais de Cultura, irá tutelar os monumentos considerados “relevantes”.
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