Abstenção nas europeias: das medidas “paliativas” à “desvalorização” pelos partidos

A data das eleições europeias (9 de Junho) ser próxima de feriados tenderá a contribuir para o aumento da abstenção, que já é a maior entre as diferentes eleições que se realizam no país.

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Estudo indica que 71% dos cidadãos europeus reconhecem o impacto que a UE tem nas suas vidas EPA/JULIEN WARNAND
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As eleições europeias são as que têm maior taxa de abstenção na Europa, não sendo Portugal excepção. No dia 9 de Junho de 2024, todos os portugueses serão novamente chamados às urnas. A data, próxima dos feriados de 10 e 13 de Junho (este em Lisboa), não é favorável à participação eleitoral, podendo assim contribuir ainda mais para uma abstenção que vem crescendo de eleição para eleição. Na União Europeia (UE), o Governo português tentou — em vão — que as eleições se realizassem no fim de Maio e, por cá, propôs ao Parlamento o voto em mobilidade total e antecipado. As medidas, embora encaradas como eventualmente “paliativas”, são aplaudidas.

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