O embuste retórico dos defensores dos pretensos “vinhos naturais”
O mundo e a vida são demasiado complexos. O importante é sabermos respeitar as diferenças, sem maniqueísmos e arrogância, e sem querer fazer dos outros tolos, graças a etiquetas apelativas.
Miguel Pires escreveu um texto na Fugas do passado dia 10 de Junho dedicado a desmontar “dez mitos urbanos sobre vinhos naturais”. É um exercício interessante que ajuda a clarificar alguma nebulosa existente em torno deste tipo de vinhos. Mas, ao esforçar-se por desmontar esses mitos, Miguel Pires continuou a cavalgar o embuste retórico criado pelos novos “naturalistas” dos vinhos, onde, legitimamente, se inclui o próprio autor do texto.
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