A insuportável arrogância de alguns defensores dos vinhos “naturais”

Este texto não é um manifesto contra os chamados vinhos naturais. Muitos são magníficos. É, sim, um manifesto contra a arrogância de quem os promove e defende de uma maneira radical.

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Adriano Miranda

Os produtores António Marques da Cruz, Tiago Teles, Rodrigo Filipe, Pedro Marques, Sílvia Bastos, Nadir Bensmail e Guillaume Leroux têm organizado nos últimos anos em Lisboa uma prova chamada Passevinho. Este grupo produz vinhos ditos alternativos, autênticos ou naturais e o lema do Passevinho é este: “Qualquer vinho se pode provar mas não é qualquer vinho que se consegue beber”.

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