Jennifer Egan: “Sinto muito medo da inteligência artificial, mas não enquanto artista”
Uma Casa Feita de Doces traz temas como a autenticidade na era do virtual e o êxtase diante da imprevisibilidade técnica. Nele há uma máquina capaz de partilhar com todos memórias pessoais.
Um livro é o resultado daquilo a que Jennifer Egan chama tentativa de libertação do pensamento de grupo, ou do colectivo, o lugar do cliché, o espaço onde nasce a literatura superficial e onde actuam ferramentas como o ChatGPT. Ele não aparece no romance, mas surge como inevitável na conversa com a escritora, uma das mais admiradas da actual literatura americana, sobre uma obra que questiona a ideia de autenticidade na era da experiência digital.
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