Big Show Nuno ou as duas faces de Pedro Nuno Santos
Aquilo que Pedro Nuno Santos não conseguiu fazer, e há dúvidas de que algum dia consiga, foi manter o seu ego sob controlo quando acha que está a ser bestial.
A intervenção inicial de Pedro Nuno Santos na comissão de inquérito à TAP foi uma grande manifestação de talento político. Falou uma hora sem papéis – o que reforçou a sensação de genuinidade –; foi perfeito no balanço entre autoconfiança e humildade; admitiu que cometeu erros e que por causa deles apresentou a demissão. Não admira que o PS goste tanto dele – abaixo de António Costa, ninguém lhe chega aos calcanhares em termos de carisma, a começar por Fernando Medina, que parece sempre um chatíssimo burocrata.
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