Percorremos as estradas que rasgam as planuras revestidas a selva, sem imaginar o quão poroso é o solo que nos sustém. Vamos visitar, mergulhar em cenotes (e rapidamente na beira das estradas vão surgindo cartazes, mais ou menos elaborados, a anunciá-los), mas não imaginávamos, confessamos, que estão identificados cerca de 19 mil na Península do Iucatão (cerca de dez mil registados). É o lugar do mundo com maior concentração destas espécies de poços naturais, que durante milénios ajudaram a manter a vida nesta região seca, longe do mar e sem rios à vista, e contribuíram para o desenvolvimento da civilização maia (várias das suas antigas cidades foram construídas tendo-os por referência).
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