Se Cancún é o reino das pulseiras, não esperávamos sair de Lisboa já com uma no pulso. Rapidamente percebemos, porém, que essa “obrigatoriedade” não passa de uma manobra de marketing, “justificada” pelo facto de estarmos a embarcar no primeiro voo de um Airbus 350-900 a operar desde Portugal. Somos 429 passageiros em voo directo para as Caraíbas: Cancún é o destino e, portanto, um toque mexicano no aeroporto — um grupo de mariachis (e espumante) ajudam a tornar a espera para o check-in mais divertida. E, dez horas depois, a aterragem num mundo sem pressa e sem dever (parafraseando Alexandre O’Neill) — ao quinto dia no México, e já na chamada Riviera Maia, “espreguiçando” junto a uma piscina sinuosa (com o indispensável bar na água), escutaríamos de duas norte-americanas: “How you doin’? Livin’ the dream.”
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