Em quatro horas de debate, o primeiro-ministro não se desviou um milímetro da sua tese em defesa da legalidade da actuação do SIS [Serviço de Informações de Segurança] na recuperação do computador do ex-adjunto do Ministério das Infra-Estruturas, e legitimou a versão dada por João Galamba na comissão de inquérito. Mas deixou uma pergunta por responder: se o seu secretário de Estado adjunto recomendou accionar o SIS na noite de 26 de Abril. São “pormenores que animam a novela” e que António Costa se recusou a dar embora já esteja garantido que António Mendonça Mendes terá de dar explicações no Parlamento sobre o assunto depois de um pedido potestativo da IL nesse sentido.
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