Os Coldplay e a virtude democrática do snobismo
Antes éramos atraídos por aquilo que Chris Martin nos queria dizer; hoje é Chris Martin que é atraído por aquilo que nós queremos ouvir.
Uma boa forma de contar a história dos Coldplay, que começa no quarteto semi-obscuro que em 2000 se estreou por cá no Festival de Paredes Coura e vai até ao colosso do entretenimento que agora assentou residência em Coimbra, é através do número de pessoas oficialmente creditadas pela escrita das suas canções. É uma boa história, porque não é só a história dos Coldplay. É também a história da revolução tecnológica que tem marcado este primeiro quarto do século XXI, em que a vida, incluindo a arte, parece caminhar para ser toda pré-determinada pelas fórmulas infalíveis da Inteligência Artificial.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.