Marcelo não dissolve, mas faz ultimato ao Governo

Presidente da República defendeu que Galamba devia ser exonerado e prometeu ser mais “interveniente” no dia-a-dia para evitar um “agravamento de fraquezas da democracia”.

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Marcelo sobre Galamba: "Comigo não contam para criar esses conflitos" PÚBLICO

Em dez minutos, o Presidente da República desfez a defesa que o primeiro-ministro fez ao seu ministro João Galamba, lamentou a divergência com António Costa, lançou a suspeita de que há intenção de enfraquecer a função presidencial e avisou que será mais “interveniente” no dia-a-dia para garantir que não há “maior deterioração das instituições”. Para já, Marcelo Rebelo de Sousa não usou nenhum dos seus poderes constitucionais – nem a dissolução do Parlamento, nem demissão do executivo – em nome da estabilidade, mas reiterou que não abdica deles. A comunicação ao país desta quinta-feira à noite traduziu-se num ultimato ao Governo.

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