Com país em suspenso do Presidente, Governo e PSD não acreditam que haja dissolução

Com o choque entre São Bento e Belém, o lado “protector” de Marcelo ao Governo tem os dias contados. Presidente prometeu dizer aos portugueses “o que pensa” nos próximos dias.

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A "proteção" do Presidente ao Governo parece ter os dias contados Nuno Ferreira Santos
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Depois de o primeiro-ministro ter dado um golpe na coabitação com Belém, o Presidente da República manteve-se em silêncio ao longo de todo o dia, só aparecendo aos jornalistas à hora de jantar, junto ao Palácio de Belém, com uma atitude descontraída e pedindo “calma”. Perante as muitas insistências dos jornalistas para tomar uma posição perante a crise, Marcelo Rebelo de Sousa apenas prometeu para outro dia, porventura esta quinta-feira, “dizer aos portugueses o que pensa” sobre a divergência com o primeiro-ministro. Ao que o PÚBLICO apurou, o cenário mais provável é que o Presidente não use nenhum dos seus poderes constitucionais – demitir o Governo ou dissolver a Assembleia da República. É essa também a expectativa do Governo e a preferência oficialmente assumida pelo PSD.

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