Desaparecimento no mar: “É um acontecimento com potencial traumático”
Jovem que esteve 20 horas no mar está a recuperar bem e terá alta em breve. Mas acidentes como estes podem ter impactos na saúde das vítimas, como nos rins e coração, e ainda evoluir para um trauma.
![](https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/canal_videos/videoPortal/Images/202304/1656613007-ba653da695617b6e87d37c3ec4045e39f3c16143335dec0bd9c443b2ef59da53-d_1920x108095279.jpg?tp=VIDEOS)
Érica Vicente, de 17 anos, esteve mais de 20 horas em cima de uma prancha de stand up paddle, sem colete, e apenas com um biquíni. Foi empurrada pelo mar e pelo vento 45 quilómetros para sul de Monte Gordo, de onde desapareceu ao final da tarde de sábado quando perdeu o controlo da prancha, e até as 17h17 de domingo quando foi avistada e retirada do mar pelos marinheiros de um navio mercante. Passou uma noite sozinha, no meio do mar alto. Esteve exposta ao frio, ao vento, e ao sol que lhe queimou a pele. Uma situação com estes contornos é o que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) designa por “incidente crítico”, que requer apoio psicológico.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.