No novo Médio Oriente todos são amigos de todos, mesmo do tirano Assad
Por trás da actual vaga de reaproximações entre países árabes e muçulmanos há motivos internos e regionais. O futuro deverá ser mais estável, mas dificilmente será menos repressivo.
Os sinais começaram há três anos e o corrupio entre capitais teve um primeiro pico no ano passado. Mas seria difícil imaginar a Arábia Saudita a receber no mesmo dia ministros do Irão e da Síria, como aconteceu na quarta-feira, ou a acolher um encontro entre países árabes para os tentar convencer a aceitar o regresso da Síria à Liga Árabe, como fará esta sexta-feira. A diplomacia do Médio Oriente vive uma agitação de que já não havia memória e o ritmo frenético é imposto pelos sauditas, que tentam posicionar-se como líderes do novo “consenso árabe e regional”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.