Há um ângulo recorrente entre as análises publicadas a pretexto dos 20 anos da invasão do Iraque. “Uma questão persiste sobre o Iraque: Porque é que os EUA invadiram?”, questiona-se Max Fisher no jornal The New York Times. Não foi por Saddam Hussein ter armas de destruição maciça nem apoiar a Al-Qaeda. Entre as dúvidas, há uma certeza – o peso dos neoconservadores nessa decisão e a sua crença no famoso “efeito dominó”, que levaria a democracia de Bagdad a Damasco, de Damasco a Teerão. E assim, seria Washington, através do estabelecimento de uma democracia pró-americana, a moldar esse futuro glorioso.
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