Príncipe Harry vai assistir à coroação do pai, mas sem Meghan
O anúncio, do Palácio de Buckingham, põe um ponto final nas especulações sobre se o filho mais novo do monarca participaria do evento de 6 de Maio.
O príncipe Harry irá participar na coroação do seu pai, o rei Carlos III, que ocorre no próximo mês, mas a sua mulher permanecerá na Califórnia com os filhos pequenos do casal.
O anúncio, do Palácio de Buckingham, põe um ponto final nas especulações sobre se o filho mais novo do monarca participaria do momento, na sequência das suas críticas de grande visibilidade e acusações à família real desde que se afastou dos deveres reais em 2020.
Carlos será coroado no próximo mês numa cerimónia cheia de pompa, circunstância e tradições milenares, após o reinado de 70 anos da sua mãe, a rainha Isabel II, que morreu em Setembro.
“O Palácio de Buckingham tem o prazer de confirmar que o duque de Sussex irá assistir ao serviço de coroação na Abadia de Westminster a 6 de Maio”, disse o porta-voz do palácio. “A duquesa de Sussex permanecerá na Califórnia com o príncipe Archie e a princesa Lilibet”, acrescentou.
A coroação de Carlos deverá atrair muitos chefes de Estado e dignitários estrangeiros. Mas os preparativos para o evento foram ofuscados nos últimos meses pelas revelações de Harry sobre o seu pai e o seu irmão, o herdeiro William, nas suas recentes memórias, num documentário da Netflix e numa série de entrevistas televisivas.
Questionado numa entrevista, em Janeiro, se assistiria à coroação se lhe fosse feito um convite, Harry respondeu: “Há muita coisa que pode acontecer entre agora e então. Mas a porta está sempre aberta.”
Harry usou o seu livro para revelar uma série de querelas na família, incluindo uma zanga com William, o qual acusou de ter usado violência física. Os porta-vozes do rei Carlos e do príncipe de Gales recusaram-se a comentar quaisquer questões.
Harry esteve pela última vez na Grã-Bretanha em finais de Março, por causa de um processo judicial que ele e outras figuras de alto nível interpuseram contra a editora do jornal Daily Mail, que acusam de usar escutas telefónicas e cometer outras violações de privacidade.