Elogio do direito a ofender
Os lápis azuis de ontem não podem travestir-se nos linchamentos nas redes de hoje.
A polémica é conhecida. De resto, foi já foi comentada – e bem – nas páginas do PÚBLICO pela Maria João Marques. E a história conta-se num ápice: os livros infantis do escritor Roald Dahl vão ser reescritos para que possam entrar, devidamente purificados, no panteão imaculado da literatura admissível. Doravante nenhuma criança verá o seu futuro destruído pela contemplação inopinada dos traumatizantes adjetivos “feio” ou “gordo” (Ettore Scola que se cuide).
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