Habitação: tanta revolução já cansa
Ao optar pela linguagem hiperbólica, a oposição corre o risco de perder a capacidade de ser útil num problema tão importante para as famílias portuguesas.
“Comunista”, “bolivariano”, “estatizante”, próprio do PREC, “socialismo radical”... O programa da habitação de António Costa suscitou uma inflamada adjectivação por causa da defesa da propriedade privada e do papel do Estado que pode dar muitos cliques, mas que parece ter pouca ou nenhuma adesão à realidade. Afinal, quem nos trouxe aqui foi o Estado que tem um dos mais ínfimos parques habitacionais públicos da Europa (2%) e que tem permitido que o mercado “funcione” nas grandes cidades com os resultados que estão à vista.
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