Efacec: Parpública recebeu seis propostas vinculativas à reprivatização

A empresa pública vai realizar, nos próximos 10 dias, a avaliação das propostas, feitas por três grupos nacionais e por três grupos estrangeiros.

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António Costa e Silva é ministro da Economia. Rui Gaudencio

A Parpública recebeu seis propostas vinculativas de entidades nacionais e estrangeiras à reprivatização da Efacec, seguindo-se, nos próximos 10 dias, a sua avaliação, anunciou a empresa.

“No âmbito do processo de reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S.A., a Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A. informa o mercado e o público em geral que recebeu, no prazo estabelecido, seis propostas vinculativas por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras”, adiantou, em comunicado, a Parpública, sem revelar mais detalhes.

Nos próximos 10 dias, vai realizar-se a avaliação destas propostas. No dia 9 de Fevereiro, o ministro da Economia e do Mar afirmou estar convicto de que as injecções que o Estado ainda terá de fazer na Efacec serão “muito limitadas” se a empresa for privatizada dentro de um mês ou dois.

“Acredito que, se completarmos o processo dentro de um mês ou dois, as injecções que temos de fazer na empresa, sobretudo ao nível da tesouraria, vão ser muito limitadas”, disse António Costa Silva, durante o debate de política sectorial, no Parlamento, quando questionado pelo PSD sobre o processo de venda da Efacec.

António Costa Silva estimou: “Nesta altura, cifram-se em cerca de 165 milhões de euros, entre as injecções de capital para a tesouraria e as garantias que foram dadas”, os encargos que o Estado já suportou com a Efacec.

O governante garantiu que o executivo está “a trabalhar para assegurar” a “transacção” da Efacec, realçando que “o Estado não é um bom accionista” para a empresa.

Em Dezembro, a Parpública disse ter recebido manifestações de interesse de oito candidatos, nacionais e internacionais, à reprivatização da Efacec.

O Governo tinha anunciado em 28 de Outubro que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída por não se terem verificado "todas as condições necessárias" à concretização do acordo de alienação.