Em Maputo, eles são manicures
Num mundo onde há trabalhos que são entendidos como masculinos ou femininos, estes homens marcam a diferença. A falta de trabalho leva-os a arranjar unhas na rua, mas há quem já tenha o seu salão.
Era um sábado de sol quando, saindo de um parque no centro de Maputo à procura de um txopela (o tuk-tuk local), se nos deparou uma cena curiosa. Um rapaz que aparentava ter vinte e poucos anos fazia as unhas dos pés a uma mulher, sentado no meio da calçada. Os seus instrumentos de trabalho consistiam somente num pano, uma lixa de unhas, alguns vernizes e acetona.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.