Marvel volta aos cinemas chineses, mas nem os super-heróis vencem a censura

Do blusão de Tom Cruise aos beijos de Freddie Mercury, a relação entre Hollywood e Pequim tem-se feito de cedências, proibições e centena de milhões perdidos.

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Letitia Wright em Black Panther: Wakanda para sempre Marvel Studios

A notícia de que os filmes da Marvel voltarão a ser exibidos na China em 2023, após um bloqueio de cerca de três anos por parte do departamento de propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC), suscitou a satisfação dos fãs e uma revisão das contas de Hollywood para este ano. Saber que Black Panther: Wakanda para sempre e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania vão chegar a milhares de ecrãs chineses não esclarece ainda, porém, os motivos pelos quais os blockbusters deste franchise estiveram proibidos. Patriotismo americano, normalização LGBTQIA+ ou vozes críticas do país misturam-se numa teia de teses que custou à indústria centenas de milhões nos últimos (críticos) anos e que levou mesmo, dizem os peritos, à autocensura em Hollywood.

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