Ministro da Cultura não vai reforçar apoio às artes, mas admite rever modelo
No exterior da Assembleia da República, um protesto; no interior, a recusa de reagir ao descontentamento do sector. Assim foi a longa manhã de Pedro Adão e Silva e dos artistas no Parlamento.
O ministro da Cultura voltou a recusar qualquer novo reforço do actual Programa de Apoio Sustentado, reivindicação que nos últimos meses vem agitando o sector e que levou várias dezenas de artistas a concentrarem-se esta quarta-feira frente à Assembleia da República, enquanto Pedro Adão e Silva ali era ouvido em comissão parlamentar. Porém, o ministro mostrou abertura para rever o modelo de apoio à artes no próximo ciclo de financiamento e defendeu que os concursos bienais e quadrienais devem passar a abrir de forma desfasada.
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