Ministro da Cultura não vai reforçar apoio às artes, mas admite rever modelo

No exterior da Assembleia da República, um protesto; no interior, a recusa de reagir ao descontentamento do sector. Assim foi a longa manhã de Pedro Adão e Silva e dos artistas no Parlamento.

O ministro da Educação, Pedro Adão e Silva, durante a sua audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na Assembleia da República, em Lisboa,11 de janeiro de 2023. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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Pedro Adão e Silva esta manhã, ouvido na Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto ANTóNIO COTRIM/lusa
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À porta da Assembleia da República, centenas de artistas concentraram-se em protesto ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O ministro da Cultura voltou a recusar qualquer novo reforço do actual Programa de Apoio Sustentado, reivindicação que nos últimos meses vem agitando o sector e que levou várias dezenas de artistas a concentrarem-se esta quarta-feira frente à Assembleia da República, enquanto Pedro Adão e Silva ali era ouvido em comissão parlamentar. Porém, o ministro mostrou abertura para rever o modelo de apoio à artes no próximo ciclo de financiamento e defendeu que os concursos bienais e quadrienais devem passar a abrir de forma desfasada.

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