Rita Marques e um mês e meio de nojo
A revisão da lei é o melhor antídoto para quem não tenha nem bom senso, nem noção de serviço público.
Rita Marques deveria saber que não podia exercer funções numa empresa de um sector que tutelou nos três anos seguintes à sua saída do Governo e que foi beneficiada por uma decisão sua enquanto secretária de Estado do Turismo. A ex-governante tem toda a legitimidade para regressar ao sector privado, como afirma, se isso não infringir a lei e o mais elementar bom senso. Rita Marques assumiu um cargo de administradora na The Fladgate Partnership, na qual irá gerir a divisão de hotéis e de turismo, apenas um mês e meio depois de sair em desacordo com o ministro da Economia.
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