Do Brasil à Austrália, o mundo lamenta a perda do “rei” Pelé

A notícia da morte de Pelé provocou na imprensa internacional reacções unanimes de lamento pelo desaparecimento do antigo futebolista brasileiro.

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Principais órgãos de comunicação social definiram Pelé como o “rei” do futebol Reuters/BENOIT TESSIER

Sem surpresa e de forma quase idêntica, a imprensa de todo o mundo lamentou a morte de Edison Arantes do Nascimento, para muitos o "melhor jogador da história do futebol". Do Brasil à Austrália, os principais órgãos de comunicação social definiram Pelé como o “rei” do futebol, prestando homenagem ao antigo futebolista, que morreu aos 82 anos, vítima de doença.

Sem ter medo das palavras, no Brasil a Folha de São Paulo noticiou que o “melhor jogador da história” morreu aos 82 anos. Colocando em destaque que Pelé “encantou em campo, parou guerras e mudou o desporto para sempre”, a Folha de São Paulo dedicou quase todo o seu site ao antigo internacional brasileiro, com uma dezena de artigos onde os méritos de Pelé são destacados com citações de Andy Warhol ou recordando histórias com os Beatles ou Sylvester Stallone.

No site da Globo, o discurso não é diferente. Referindo que “o futebol perdeu seu rei”, Pelé voltou a ser apontado como “o maior jogador da história”. “O Atleta do Século estava internado desde 29 de Novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo”, acrescenta o Globo.

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Nos sites desportivos, o Lancenet lamenta a morte de “Pelé, Rei do Futebol e tricampeão do mundo”, o “atleta mais vitorioso e reconhecido mundialmente do século XX”. O site conta ainda a história de Pelé, dizendo que nasceu a “23 de Outubro de 1940, na cidade mineira de Três Corações” e que o “primeiro nome é homenagem ao inventor americano Thomas Alva Edison”.

Fora do Brasil, mas ainda na América do Sul, a rivalidade entre brasileiros e argentinos não impediu que o Ole escrevesse que a morte da principal figura do futebol do Brasil provocou “dor mundial”.

No seu site, um dos principais portais desportivos da Argentina escreve que a noticia da morte “do rei comoveu o mundo durante as festividades do Natal”. “O Rei havia piorado nas últimas horas, o que provocou que no estádio do Santos começassem a preparar o possível funeral”, explica o Ole.

Na Europa, a Marca não deixou de colocar Pelé ao nível de “rei” do futebol. O jornal espanhol escreve que desapareceu “um mito do futebol” e “um dos melhores jogadores da história, sem dúvida o melhor da sua época”.

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Já o El País, lembrou que o “rei” Pelé foi o “único futebolista que conquistou três Mundiais”.

Com a qualidade habitual, o L’Equipe, em França, diz que Pelé tinha uma “magia insuperável”, enquanto o The Guardian, no Reino Unido, recorda o antigo futebolista brasileiro como um “virtuoso” com “qualidades técnicas e físicas” que o colocaram como um dos “melhores de sempre”.

Do outro lado do mundo, o discurso não é diferente. No The Australian, é dito que o “mundo de futebol está de luto” pela “morte de Pelé, o ícone brasileiro”, “por muitos considerado o melhor jogador de todos os tempos”.

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