Pedro Nuno Santos está no Governo desde que António Costa derrubou "o muro" que existia no sistema político e que, até então, tinha impedido coligações à esquerda. Durante os mais de 2500 dias de governação, Pedro Nuno Santos desempenhou papéis diferentes. Se no início foi um foco de estabilidade política, ao ser uma peça chave nas negociações dos Orçamentos com os parceiros à esquerda do PS, no final, o ministro demissionário passou a protagonista de instabilidade, já classificado pelo chefe do Governo, antes mesmo do caso TAP que ditou a saída do executivo, como tendo protagonizado o "único" caso "verdadeiramente grave" dos vários que têm abalado o Governo.
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