2022, ano-recorde no mercado dos leilões de arte

Foram à praça as duas mais valiosas colecções privadas do mundo, bem como a obra americana e do século XX mais cara de sempre. Para já somam-se 16,6 mil milhões de euros de vendas em leilões.

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Shot Sage Blue Marilyn (1964), de Andy Warhol, foi vendida pela Christie’s por 183,4 milhões de euros CARLO ALLEGRI/Reuters

O número é esmagador só por si, mas também o é posto em perspectiva — 16,6 mil milhões de euros de vendas em leilões de arte em 2022, e isto só no que diz respeito a três das principais leiloeiras do mundo. A cifra reflecte o efeito da venda da colecção do co-fundador da Microsoft Paul Allen, e da colecção dos divorciados Macklowe, os dois mais valiosos acervos da História a ir à praça. Porém, nem tudo o que brilha é arte.

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