O ano está a chegar ao fim. Escolhemos 22 coisas que nos fizeram felizes em 2022
O compromisso é ressaltar as coisas boas: avisamos que não há más notícias neste texto. Escolhemos 22 coisas boas de 2022. Para começar 2023 a sorrir.
Voltámos a Hogwarts
Crescemos a vê-los e voltamos (sem vergonha de admitir) a vê-los repetidamente quando já não estávamos a crescer assim tanto. Não houve, por isso, melhor forma de começar o ano. A 1 de Janeiro de 2022, estreou-se na HBO Return to Hogwarts, o reencontro dos actores de Harry Potter, que marcaram uma geração. Sabemos que ficaste com ideias de voltar a fazer maratona de filmes. Nós também. Vá lá. “Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu.”
Pandemia? Isso é tão 2021
Foi um longo caminho, mas conseguimos. A pandemia ficou, finalmente, lá para trás, e 2022 fica marcado como o ano em que regressamos à normalidade. Acabaram as máscaras, as restrições, o distanciamento social. Acabaram as notícias e acontecimentos que, durante dois anos, puseram o mundo de pernas para o ar. Apesar das consequências tristes e devastadoras, foi neste ano que se tornou uma história do passado. Adeus! Ninguém vai ter saudades.
Dua Lipa fez-nos levitar
Uma onda de calor ao mesmo tempo que Dua Lipa esteve em Portugal. Coincidência? Achamos que não. A cantora actuou em Braga e Lisboa no mês de Junho e got us losing all our cool. Só de pensar, voltamos a ficar sem ar. Ah! E ainda nos deu um bónus: foi jantar ao Belcanto de Avillez, em Lisboa; em Braga, pelo que mostrou nas stories do Instagram, encomendou McDonald’s e comeu no carro. Até parece que é uma de nós.
O mundo em solidariedade com o povo ucraniano
A 24 de Fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia — começava assim uma guerra ainda sem fim à vista. Mas não tardou até que, por todo o mundo, uma onda de solidariedade começasse a aparecer. Política à parte, vimos pessoas de diferentes países a abrirem as portas das suas casas para acolher famílias, acções de doações de bens ou mobilizações para ir buscar refugiados à fronteira com a Polónia (como esta Caravana Humanitária que o P3 acompanhou). Num momento de frustração, ajudou a restabelecer a fé na humanidade.
Um telescópio pôs-nos a ver muito mais do que estrelas
Imagens etéreas, demasiado nítidas para retratarem algo que nem sequer imaginamos. O telescópio James Webb não nos deu “só” a imagem mais detalhada do Universo; representa uma nova etapa na astronomia e no conhecimento do espaço. Vale a pena rever o álbum.
Wordle, o jogo pelo qual ficamos obcecados
Foi um dos primeiros fenómenos do ano: o Wordle, jogo que consiste em adivinhar uma palavra com cinco letras em apenas seis tentativas diárias, deixou-nos agarrados ao telemóvel. Foram criadas versões portuguesas do jogo, como o Termo, e o original acabou por ser comprado pelo New York Times. Ainda estás viciado ou já te passou a febre?
Targaryen, dragões e… Matt Smith
House of the Dragon, a prequela de Game of Thrones, deixou os fãs do universo colados ao ecrã. Há mesmo relatos de olhos marejados quando o genérico começou pela primeira vez. A partir daí, foram dez episódios de puro deslumbramento e em que, colectivamente, pusemos os nossos princípios de lado e torcemos por relacionamentos e comportamentos no mínimo... inaceitáveis? Mas culpemos Matt Smith. A Internet perdoa-lhe tudo.
Cheira bem, cheira a semana de trabalho de quatro dias
O ano arrancou com António Costa a abrir a porta à semana de trabalho de quatro dias, sem especificar medidas. Mas já foi elaborado um projecto-piloto que deverá arrancar em Junho de 2023 e já há 30 empresas interessadas. Em algumas, esta medida já está em prática. Fazemos figas para que, em breve, chegue à tua. (E à nossa, já que estamos a pedir…)
Uma mulher arbitrou no Mundial
Num evento manchado pelos atentados aos direitos humanos que se praticam no país anfitrião, Stéphanie Frappart apitou o encontro entre a Costa Rica e a Alemanha. Neuza Back e Karen Dias foram assistentes.
D’ZRT fizeram-nos "voltaaaaaar"
Esgotaram o Altice Arena poucas horas depois de anunciarem que lá iam, e tiveram de anunciar mais datas para conseguirem dar resposta aos desejos dos fãs. O regresso da boy band dos Morangos com Açúcar está marcado para 2023, com 12 concertos espalhados pelo país. Os Excesso seguiram-lhes o exemplo e também anunciaram o regresso para 2023. E ninguém tentou sequer fingir que não estava a delirar.
Novembro com menos desemprego
Em relação a Novembro de 2021, o número de desempregados inscritos no centro de emprego baixou 14,2%, tornando-se assim o melhor Novembro de que há registo, com 296.723 pessoas inscritas. Também o desemprego jovem (dos 16 aos 24 anos) recuou para 16,7%, número inferior ao registado antes da pandemia.
Vamos voltar à Lua!
A 16 de Novembro, a primeira missão do programa Ártemis arrancou em direcção à Lua. Uma missão não tripulada foi e voltou, preparando terreno para, em 2024, levar astronautas a bordo. Foi há 50 anos que humanos pisaram solo lunar pela última vez. Motivo para rever este álbum.
Anitta pôs o funk nos VMA
Foi a primeira artista brasileira a actuar nos Video Music Awards, a primeira cantora a solo brasileira a vencer um e, já agora, Envolver, o hit que lhe valeu a nomeação, foi o primeiro de uma artista brasileira a ocupar o primeiro lugar do Spotify. Anitta pôs o funk nos VMA, sem se esquecer da mítica pergunta: “Vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?” Retórica, pois claro. E ainda bem.
Euphoria deu-nos os melhores memes (e ideias para maquilhagem)
Estamos a falar de frases tão icónicas que não ficaram só pelo Tiktok: em discotecas de todo o mundo, ouviram-se as palavras que Maddy dirigiu a Cassie quando se sentiu traída por ela — uma frase com demasiado calão para aqui ser reproduzida. Mas não foram só os memes: a série Euphoria mostrou que nunca muito glitter é demasiado glitter.
Água, finalmente!
A chuva intensa foi trágica em Lisboa, na última semana, mas o ponto positivo é que, em apenas poucos dias, houve barragens que duplicaram o volume armazenado. A chuva fazia falta. A reserva de água nas albufeiras nacionais já está nos 77%.
O país uniu-se para ajudar Tomás
Tomás, de 11 anos, precisava de 350 mil euros para os tratamentos contra a leucemia. Com ampla divulgação nas redes sociais, o objectivo da angariação de fundos foi alcançado em apenas quatro dias. Motivo para orgulho colectivo.
O mundo ideal dos concertos de Harry Styles
Ele lê cartazes, ele responde a comentários, ele até ajuda em pedidos de casamento — como aconteceu no concerto que deu em Portugal, onde cedeu o microfone para que alguém fizesse um pedido especialmente inesquecível. Felizmente, há milhares de vídeos dos seus concertos para nos alegrarem o dia. São um vislumbre de um mundo cheio de cor, amor, purpurinas, unicórnios e arco-íris. Harry a Presidente? (*Kanye West joins the chat*)
Quatro mil beagles foram resgatados nos EUA
Não é (só) a imagem de quatro mil beagles que nos traz felicidade: é o saber que iam ser vendidos para laboratórios de investigação e que uma decisão judicial impediu que isso acontecesse. Acabaram por ser acolhidos por associações e adoptados. Final feliz!
Sorrimos com Messi
Quando a Argentina se sagrou campeã do mundo, até os mais aguerridos defensores de Cristiano Ronaldo esqueceram a rivalidade entre os dois jogadores e sorriram com Messi. Depois de um jogo tanto sofrido quanto brilhante, o argentino emocionou-se e emocionou os fãs de futebol.
Kate Bush teve um momento
Uma nova geração encontrou-se com Running up that hill, música de 1985. A culpa foi de Stranger Things. Graças à série, a música voltou a estar no topo das plataformas de streaming e Kate Bush arrecadou mais de dois milhões de dólares. Quem não cantou a música a plenos pulmões? E quem não queria fazer um deal with god para mudar o final da temporada?
Protestos pela liberdade
Os contornos não são felizes, mas a luta pela liberdade é sempre uma lufada de esperança. No Irão, na China, no Afeganistão, a cortar cabelos ou a exibir folhas de papel em branco, vimos povos a protestarem e, por todo o mundo, actos simbólicos de apoio. O mundo em ebulição para, fazemos figas, um futuro mais risonho.
A deusa renasceu. Amém!
Os fãs sofrem sem notícias de Beyoncé. Sabemos que ela existe, mas é quase como se fosse um mito. Este ano, deu-nos Renaissance, onde, mais uma vez, mostra que é capaz de fazer tudo (bem). Sempre mais madura e poderosa, Beyoncé foi buscar o funk, disco, house e techno do passado, misturou-o com afro-house, dancehall, trap e r&b e tcharan!, mais uma obra de arte. Vamos ouvir de novo? Para entrar em 2023 com uma certeza: They won’t break our soul.