O príncipe Harry e a mulher Meghan aceitaram um prémio de direitos humanos na gala "Ripple of Hope", em Nova Iorque, onde foram homenageados por abordarem a injustiça racial e a saúde mental.

O casal recebeu o prémio na terça-feira à noite, da Robert F. Kennedy Human Rights Foundation, que homenageia líderes governamentais, empresas, associações e celebridades que demonstraram um "compromisso inabalável para com a mudança social".

Kerry Kennedy, presidente da Fundação e filha do senador norte-americano assassinado Robert F. Kennedy, disse que o casal tinha sido "incrivelmente corajoso" ao falar da sua experiência de injustiça racial e doença mental, avança o Telegraph.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi também um dos homenageados pela organização.

Numa declaração, Meghan e Harry disseram que "uma onda de esperança pode transformar-se numa onda de mudança".

O prémio foi atribuído dias antes de ir para o ar uma série no Netflix, que tem sido muito aguardada por tudo o que os duques de Sussex poderão dizer sobre a família real britânica.

Desde que Harry e Meghan se demitiram das funções reais, há dois anos, e se mudaram para a Califórnia, têm feito críticas acutilantes à monarquia britânica e acusações de racismo, acusações essas que a família tem rejeitado.

As imagens que têm sido mostradas sobre a série, revelam um Harry que acusa a família real de ter libertado histórias sobre a família e a dizer que ele e a mulher estão prontos para contar a verdade sobre a sua experiência. O Palácio de Buckingham ainda não comentou a série documental. ​