Imagine ser convidado para a festa do ano. Um evento incrível e um festão de arromba, pelo qual o mundo ansiava – e o organizador preparava-o há 12 anos, prestando-se até a desprezar seres humanos para que a festa fosse perfeita. Chegado ao local indicado no convite, está tudo muito morno. Pouco barulho, poucas pessoas e pouca azáfama. Pior: coisas inacabadas por um anfitrião que há mais de uma década preparava ao detalhe o dia da festa. É isto que se sente no Qatar a propósito do Mundial 2022, que, até ver, de arromba tem muito pouco.
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