Quando Sérgio Morais comprou a sua casa em Alvalade, nunca pensou que o ruído produzido acima da sua cabeça tornasse quase impossível habitá-la. “Não esperava que a situação fosse tão má.” Os aviões passavam já em intervalos de poucos minutos, muito cedo e já de noite, estremecendo o prédio e colocando em causa o descanso e a saúde de moradores. Desde então, mudou as janelas para umas com vidros duplos, mudou de quarto — e voltou a mudar em busca de um lugar onde consiga descansar e trabalhar —, experimentou vários tipos de tampões para os ouvidos. “Da minha casa, eu até oiço os aviões ligados durante a noite. Há sempre aquele zumbido”, partilha o consultor de tecnologias de informação com o PÚBLICO.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.