Nasceu no Panamá, mas vive em Caracas, na Venezuela, onde o marido é o embaixador de Espanha. Olga Sinclair passou por Lisboa, na última semana, para a inauguração oficial da sua exposição Cor e Esperança, patente na Casa da América Latina até 9 de Janeiro. A mostra já passou por Madrid, Valência, Cuenca e Barcelona e inclui trabalhos que fez antes da pandemia e outros realizados durante o confinamento, quando estava em Madrid, e não se podia sair de casa. “Acabaram-se-me os materiais de pintura e comecei a usar vinho tinto, Betadine, café... Tudo o que tinha à mão. Foi interessante porque o artista, quando está em circunstâncias difíceis, procura a melhor maneira de se expressar. A contenção e a angústia expressam-se utilizando qualquer material. É lindo, porque nos damos conta de que a arte não tem limites para se reinventar”, conta em entrevista ao PÚBLICO a presidente da fundação epónima, criada em 2010 e que se dedica ao trabalho com crianças.
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