O problema do secretário de Estado Miguel Alves
Miguel Alves pode dizer que está a ser vítima da “corte”, mas não escapa à suspeita de que não defendeu o bem comum com o zelo e a intransigência que se devem exigir aos políticos.
O secretário de Estado adjunto Miguel Alves disse neste domingo à TSF e ao Jornal de Notícias que permaneceu calado sobre o duvidoso negócio que assinou na qualidade de presidente da Câmara de Caminha porque “entendeu” que as suas “primeiras palavras deviam ser junto da Procuradoria-Geral da República”. Depois de se explicar aos cidadãos através da imprensa, percebeu-se outra e mais preocupante razão para tanto silêncio: Miguel Alves tem manifesta falta de argumentos para explicar o adiantamento de 300 mil euros a uma empresa e a um empresário sem currículo para desenvolverem um projecto que não passava de uma ideia.
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