Ter o “selo azul” no Twitter pode passar a custar 20 euros por mês

Elon Musk anunciou novidades no plano de verificação de contas. Magnata tenciona despedir 25% dos funcionários da rede social.

Foto
Elon Musk formalizou a compra do Twitter na semana passada Reuters/DADO RUVIC

Ter o “selo azul” de verificação no Twitter poderá, muito brevemente, ser um privilégio pago. De acordo com documentação interna da empresa recém-adquirida por Elon Musk citada pelo portal especializado em tecnologia The Verge, o magnata quer cobrar 20 dólares mensais (aproximadamente 20,2 euros) a cada utilizador pelo direito a ter conta verificada – que, nos últimos anos, se tornou um símbolo de estatuto no seio desta rede social.

Este domingo, Elon Musk revelou que estão a ser preparadas mudanças no sistema de verificação no Twitter, sem revelar mais pormenores. Actualmente, existe em alguns países (Portugal não incluído) um plano de subscrição chamado Twitter Blue: por cinco dólares mensais (aproximadamente cinco euros), os utilizadores podem aceder a serviços extra – voltar atrás num tweet e corrigir erros ortográficos é uma das ferramentas disponíveis. O que Musk tenciona fazer é subir o preço desta subscrição de cinco para 20 euros, agregando a este novo serviço as funcionalidades de verificação de conta.

De acordo com a informação citada pelo The Verge, os utilizadores que possuem actualmente esta marca azul de verificação vão ter 90 dias para subscrever o novo plano. Se não aceitarem o valor, as contas deixarão de ser verificadas. Além disso, os responsáveis do Twitter por estas alterações técnicas receberam um ultimato: ou têm tudo pronto até 7 de Novembro ou vão ser despedidos.

Apenas três dias após ter fechado a compra do Twitter por 44 mil milhões de euros, Elon Musk já está a deixar a sua marca na nova rede social. A primeira medida do homem mais rico do mundo foi demitir o presidente executivo (ou CEO), Parag Agrawal, o administrador financeiro, Ned Segal, e a directora do departamento jurídico e de políticas, Vijaya Gadde.

É provável que se sigam mais despedimentos nas próximas semanas, depois de serem tornados públicos pelo The Washington Post os planos de reduzir em 25% o número de funcionários do Twitter. Esta percentagem representa a extinção de 2000 postos de trabalho.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários