É em Lisboa, Coimbra e Porto que Tina, Babak, Estrela e Sépideh vivem a revolução iraniana

Ansiosos, entusiasmados, tristes, expectantes, mobilizados. A contestação à República Islâmica do Irão, a entrar na sétima semana, transformou a vida de milhões de iranianos, dentro e fora do país.

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Em Lisboa há pouco tempo, Tina Sabounati viu-se a coordenar a contestação Nuno Ferreira Santos

No 40.º dia da morte de Mahsa Amini, milhares de iranianas e iranianos enfrentaram o regime, deixando os carros na estrada e entrando a pé na cidade de Saqqez, cercada pela polícia, para chegarem à sua campa e mostrarem, uma vez mais, que nada será como antes. Foi na quarta-feira. No mesmo dia, em cidades portuguesas, outros iranianos, em contacto com iranianos em cidades alemãs ou norte-americanas, preparavam um Cordão Humano, “uma ligação à revolução iraniana”, marcado para este sábado às 16h30, no Marquês de Pombal, em Lisboa.

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