Rishi Sunak: o outsider abastado, filho de imigrantes, que se fez político na pandemia
O primeiro hindu e não branco a liderar um Governo britânico só entrou no Parlamento em 2015, mas em 2020 já era ministro das Finanças e favorito ao lugar de Johnson. Jovem, discreto e tecnicamente competente, teve de se defender dos opositores internos e externos por ser “demasiado rico para primeiro-ministro” e perdeu, no Verão, para a economia de “conto de fadas” de Truss.
“Está a percorrer o caminho de um primeiro-ministro. As pessoas olham para ele e percebem que é esperto, agradável e bem-educado. O que há para não se gostar?” Esta descrição embevecida de Rishi Sunak foi feita há precisamente dois anos, à Bloomberg, por um deputado do Partido Conservador que tinha acabado de participar num dos tradicionais pequenos-almoços que o então ministro das Finanças organizava, frequentemente, no número 11 da Downing Street, para ouvir os deputados, em grupos de dez, falarem-lhes dos problemas que afligiam os respectivos círculos eleitorais.
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