Papa, o crítico dos telemóveis, concede audiência a Tim Cook, da Apple

“Libertem-se do vício dos telemóveis”, pediu o líder da Igreja Católica aos jovens em 2019.

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Tim Cook foi recebido por Francisco, no Vaticano EPA/VATICAN MEDIA HANDOUT
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O director-executivo da Apple teve uma audiência com o Papa Francisco EPA/VATICAN MEDIA HANDOUT
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Desconhece-se o teor da conversa entre Tim Cook e o Papa Francisco EPA/VATICAN MEDIA HANDOUT

Há muito que o Papa tem aproveitado diversas ocasiões para criticar o uso do telemóvel — por exemplo, em 2019, pediu aos jovens para que se libertassem desse “vício” —, mas nesta segunda-feira Francisco concedeu uma audiência privada ao CEO da Apple, Tim Cook.

O líder da empresa valorizada em cerca de 2,4 mil milhões de euros, e cujo iPhone revolucionou a comunicação pessoal, estava na lista de audiências diárias do Papa. E, como é habitual, o Vaticano não revelou o que foi discutido durante o encontro.

Com frequência, o Papa tem dito que se deve limitar o uso de telemóveis e dar preferência à comunicação presencial. Aos 85 anos, Francisco continua a tem uma relação ambivalente com os smartphones. Tão depressa critica o seu uso como, no ano passado, interrompeu uma audiência geral quando um assistente lhe passou um telefone e atendeu uma chamada urgente de um alto funcionário do Vaticano.

Frequentemente, o Papa, com paciência, permite que as pessoas tirem selfies. No entanto, Francisco tem também avisado regularmente para que as mesmas não se tornem escravas dos telemóveis e de outras formas de tecnologia. “Libertem-se do vício dos telemóveis”, pediu o líder da Igreja Católica aos jovens em 2019. “Quem se torna escravo do seu telemóvel, perde a sua liberdade.”

Noutras ocasiões, o Papa afirmou que era triste que as pessoas usassem o telemóvel à mesa de jantar ou durante as celebrações religiosas.