“Ainda há muita ignorância sobre nós, pessoas com deficiência”
Cinco anos depois de ter sido criada, a Prestação Social para a Inclusão abrange 125 mil pessoas.
Quando tem de se deslocar para fora de Lisboa, em trabalho, Diogo Martins, 33 anos, não consegue fazê-lo sozinho. “Tenho de levar sempre alguém comigo, seja o meu assistente pessoal ou os meus familiares. Isso significa o dobro dos custos, em alojamento, em alimentação”, exemplifica. É só um caso que dá para explicar por que razão considera insuficiente a Prestação Social para a Inclusão (PSI), criada faz agora cinco anos, para “compensar os encargos gerais acrescidos” (expressão usada no site da Segurança Social) que resultam de uma situação de deficiência.
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