Limpar a janela manuelina do Convento de Cristo com uma escovinha e investir nele 5,4 milhões de euros

Intervenção de conservação e restauro das fachadas da charola e da igreja manuelina já está em curso e vai custar um milhão de euros. O PRR investe no monumento mais 4,4 milhões, num projecto que tem por principal objectivo reabilitar o castelo e o Paço Henriquino, fechados há décadas, e que tem de estar concluído até ao final de 2025.

RG Rui Gaudêncio - 18 Julho 2022 - Obras de restauro, conservação e requalificação no Convento de Cristo.  Janela do Capítulo. Tomar. Público
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A janela do capítulo vista de cima: apesar das manchas negras e alaranjadas que hoje a cobrem, continua a ser a jóia da coroa do Convento de Cristo Rui Gaudêncio
RG Rui Gaudêncio - 18 Julho 2022 - Obras de restauro, conservação e requalificação no Convento de Cristo. Andreia Galvão (directora do Convento de Cristo), Isabel Cordeiro (secretária de Estado da Cultura) e João Carlos Santos (director Geral do Património) Tomar. Público
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A secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro (ao centro), visitou o monumento na companhia de Andreia Galvão, directora do Convento de Cristo, e João Carlos Santos, director-geral do Património Cultural Rui Gaudêncio
RG Rui Gaudêncio - 18 Julho 2022 - Obras de restauro, conservação e requalificação no Convento de Cristo. Tomar. Público
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A intervenção projectada para o Convento de Cristo representa um investimento total de 5,4 milhões de euros Rui Gaudêncio
RG Rui Gaudêncio - 18 Julho 2022 - Obras de restauro, conservação e requalificação no Convento de Cristo. Tomar. Público
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As obras de conservação e restauro do claustro de D. João III estão orçadas em 1,2 milhões de euros Rui Gaudêncio

A janela do capítulo, marco da fachada ocidental da igreja manuelina do Convento de Cristo, em Tomar, está hoje coberta de manchas negras e alaranjadas devido à acção de algas, líquenes e outros micro-organismos que se agarraram à pedra. A sua riqueza escultórica ainda é evidente, mas o que é visível fica muito aquém da festa decorativa que no original propunha, cruzando símbolos religiosos e régios, em parte evocativos dos Descobrimentos, bem ao gosto da arquitectura do tempo de D. Manuel I.

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