Fomos ceifar junco e aprender a arte da cestaria de Forjães
Formação, certificação e um Centro Interpretativo, recém-inaugurado. Em Forjães, ganha nova vida a centenária — e quase extinta — arte da cestaria e do junco. A Fugas agarrou na foice e espetou as galochas no juncal na restinga de Esposende.
Mena do Rio, epíteto ganho a pulso, já nos tinha dito que o junco se apanha “de quinze em quinze dias, no quarto minguante e no quarto crescente, depois do São João e até à Nossa Senhora da Agonia”, que depois “começa a cair orvalho e o junco fica todo sarapintado, fica escuro e feio”. É sabido que o corte está dependente das marés e da maturação do próprio junco. Assim, cega-se nos meses de Verão, desde o final de Junho e até meados de Agosto, sendo os dias escolhidos em função das luas que proporcionam as maiores marés vazias. É agora! Hoje é dia de grande baixa-mar e assim sendo calçámos as galochas e agarrámos na foice para enfiarmos os pés no juncal.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.