Boris, o invencível derrotou-se a si próprio
A saída de Boris Johnson, forçada pelo partido, uma defenestração, na prática, foi tão humilhante como a derrota que impôs aos trabalhistas dirigidos por Jeremy Corbyn.
Boris Johnson aspirava a um lugar destacado na história. O “Brexit”, que concluiu, era o mote para isso. Mas os britânicos estão muito longe de terem razões para se sentirem agradecidos por essa jogada de um homem que ambicionava o poder a qualquer custo. As consequências económicas e políticas da decisão de abandonar a União Europeia serão cada vez mais evidentes com o tempo. O protocolo para a Irlanda do Norte e as pretensões independentistas escocesas são problemas latentes e por resolver. O “Brexit” poderá, a prazo, tornar-se um arrependimento.
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